sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Oficina em Foco: Cine Periferia Itinerante.











O Oficina em Foco vai novamente à periferia de Belém, agora com um novo parceiro, o Cine Periferia Itinerante. Vamos abordar o modo de vida, biografias, esportes, produção cultural e quaisquer outros temas que se revelarem importantes durante as aulas. Nas oficinas, os alunos têm a oportunidade de registrar o cotidiano de sua comunidade, a partir de seu próprio ponto de vista.


Esta parceria é muito interessante. A proposta do projeto Oficina em Foco é democratizar o acesso à produção audiovisual através de oficinas práticas de realização. O Cine Periferia Itinerante leva o cinema a espaços periféricos e promove reflexões sobre os filmes de uma perspectiva ideológica, racional e de condição social. Assim, oficina e exibição se complementam, em uma simbiose natural, onde agentes sociais da periferia produzem, assistem e refletem sobre seus próprios filmes, em seus próprios espaços.


O Cine Periferia Itinerante é uma realização da ONG Crias do Futuro, patrocínio da Oi, Semear e Governo do Pará e apoio cultural do Oi Futuro e Fundação Cultural Tancredo Neves. Visite o blog clicando na imagem acima.


A princípio, serão quatro oficinas, uma em cada bairro. A primeira é no Guamá e começa dia 28, segunda, às 14h.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Minhas Visões Periféricas.




Como já divulguei nas redes sociais, participei com dois filmes no Festival Visões Periféricas, que rolou em outubro, no Rio de Janeiro. Faltava fazer o update aqui no blog.

O Tocas do Reggae foi recebido com carinho na mostra Visorama, cujo foco são filmes realizados em oficinas. Aliás, esta é uma iniciativa que tem que ser “pirateada”: os festivais devem investir em mostras específicas de filmes “oficineiros”. A produção cresce em qualidade e quantidade.

A turma que participou do Visões é muito jovem. Alguns fizeram sua estréia, outros já têm uma estrada. De uma forma ou de outra, a maioria dos realizadores foi muito acessível. Trocamos idéias. Fizemos amizades. Bolamos futuros projetos e prováveis parcerias. Muito diferente de outros festivais que já participei.

As mostras rolaram principalmente em Ipanema, no espaço Oi Futuro. Mas também subimos o morro do Cantagalo para exibições. Espero que, nas próximas edições, o festival intensifique sua presença na periferia carioca.

Meu filme experimental Rodas da Fortuna, gravado com celular e uma camerazinha digital, ganhou a votação on-line da mostra tudojuntoemisturado. Levei um tablet maneiro! Mas fica a sugestão: o festival bem que podia dar também um trofeuzinho ou mesmo um certificado pros filmes das mostras virtuais. Pra gente ter uma coisa pra pendurar na parede ou algo assim. Já pensou se meu tablet quebra?

O balanço foi muito positivo e o Visões Periféricas deixou saudades. Vai ser legal se, daqui um tempo, pessoas que se conheceram no festival realizem trabalhos coletivos e voltem pra contar suas histórias. Espero estar entre elas.